Existe saúde quando as finanças não estão bem?
Estudos apontam que os aspectos financeiros em desequilíbrio levam a desarmonia no lar e, consequente, estresse que podem adoecer.
As finanças mal administradas geram um efeito "Bola de Neve", onde a tendência é o débito crescer, se não sanado a tempo, já que o passar deste leva à um aumento absurdo, em decorrência dos juros sobre juros, de forma abusiva.
Quanto mais se ganha, mais se gasta. As pessoas utilizam cartões de crédito sem observar as suas condições. Segundo o Jornal Estadão, de São Paulo, o total de pessoas com o nome sujo no País subiu de 54,5 milhões em fevereiro para 58,7 milhões em março, segundo estimativas da SPC Brasil e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Para se ter ideia da grandeza deste número, ele representa 28,8% de toda a população brasileira estimada em cerca de 204 milhões e 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em março de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados em abril de 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para pagar os débitos é necessário o engajamento de toda a família, ajustando os gastos, retirando o supérfluo e adquirindo novos hábitos. Algumas pessoas buscam uma renda extra como auxílio para manter os gastos.
O marketing de rede é composto de negócios que podem ser administrados remotamente ou que possuem horários mais flexíveis e a possibilidade de delegar funções.
"Toda família deve ter regras em relação ao orçamento doméstico. É recomendável que poupe e invista 10% de todo o dinheiro que ganha.
Ter boa situação financeira não é sinônimo de ser rico, e essa é a maior confusão que as pessoas costumam fazer. Saúde financeira é simplesmente gastar aquilo que está dentro das possibilidades de cada um. Existem inúmeros casos de pessoas e famílias ricas que gastam mais do que ganham e deixam de ter equilíbrio nas finanças, e muitos casos de famílias que vivem humildemente, mas felizes, com baixos salários. Pautar a felicidade da sua família pela busca do enriquecimento e do consumo é um caminho sem fim, onde você já perde na largada. Lembre-se sempre de que quanto mais temos, mais queremos. É mais fácil conseguir encontrar a felicidade para a sua família na tranquilidade, na simplicidade e na união". (Marco Gazel – Economista)
